Viajar na AK – 1…

Desde que foi “ressuscitada” em 2002 (havemos de postar sobre isso), a AK não teve muitas oportunidades para viajar… Contas feitas, tem no curriculum da nossa amiga encontrávamos apenas o I e o II Encontros 2CV de Bragança (a jogar em casa) e uma viagem à Serra da Estrela, depois de 69 000km ao serviço do gado ovino (segundo as escassas informações que dispomos,  a nossa amiga vivia numa quinta, desempenhando diversas tarefas de transporte de palha e animais, até ter sido encostada numa sucata, já nos anos 90).

Podemos ainda acrescentar a viagem ao VI Festival Intercéltico de Sendim (2005), de que já falamos. No seu regresso às Terras de Miranda foi recompensada com um passeio um pouco mais extenso, e outros que se lhe seguiram. Assim, depois do Festival, transportou-nos a um fantástico repasto, ali bem perto – Palaçoulo – onde desfrutamos da verdadeira Posta à Mirandesa. Depois de almoçar dirigimos-nos a Miranda do Douro, para uma rápida visita à cidade das Arribas, para partir logo a seguir a caminho de Bragança (enfrentando um vento forte que dificultou bastante o trabalho da AK). A Estrada Nacional 218 levou-nos a Vimioso e Argozelo onde fizemos nova paragem para espreitar o antigo campo mineiro, hoje completamente descaracterizado.

A visita lembrou-nos um local idêntico, já familiar de outras aventuras – as Minas da Ribeira, situadas a escassos quilómetros, mas do outro lado do Rio Sabor. Relatos recentes deram-me conta da descaracterização do local com a destruição das principais estruturas que atestavam o passado da indústria abandonada.  Nada como uma visita para o comprovar, o que nos obrigou a mudar de trajecto para seguir por uma estrada municipal (recentemente asfaltada) até ao Santuário de S.Bartolomeu e depois até ao Rio Sabor, onde termina o asfalto termina com a descida, para iniciarmos a escalada da pronunciada pendente de um caminho de terra batida até Coelhoso e daí nova descida até às Minas. O panorama que encontramos tem tanto de desolador como de cínico uma vez que os autores da obra se atrevem a denomina-la (e anuncia-la) como “requalificação”. Como a hora ia avançada a visita foi breve e pouco depois estávamos de regresso à estrada a caminho de Bragança.

Com as etiquetas

Deixe um comentário