Tag Archives: Portugal

Costa Alentejana II

Na Arrábida, chegamos a este cenário e foi aqui que pernoitamos….

Em direcção a Montemor-o-Novo… O Alentejo é plano e as estradas rectas….

 

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No Cabo…

Rumar a sul com o sol já a tocar o horizonte…

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Viagens pela Costa Portuguesa – As Praias do Oeste

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Com o regresso do Verão, ainda que instável, a AK regressou também à estrada. O tempo é sempre escasso mas não resisitimos a uma escapadela de fim-de-semana até ao mar… Saimos de Coimbra para dormir na Praia do Pedrogão e no dia seguinte partir à descoberta das principais Praias do Oeste – com destaque para S. Pedro de Moel, onde almoçamos e que vale a pena conhecer… Regresso por Leiria num total de 250km… A rota está aqui: http://goo.gl/maps/03In

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Fim de Verão

Poucas notícias nos últimos dias – deste nosso projecto, que o lá fora o país anda a ferro e fogo… Também por isso o desenvolvimento do nosso projecto abrandou com o fim de Agosto e o aumento do volume de trabalho.  Mas há novidades.  A Ana tem-se aplicado em descobrir todos os bicavalistas da net e são já muitos os fãs que granjeou para o nosso Facebook. Também tem sido intensa a actividade no mundo bicavalista (e Citroënista – a Citroën comemora 90 anos!). Houve encontros no Porto-Guimarães (Filinto Mota), e na Puebla de Sanabria (Espanha – Club de Amigos del 2CV de Zamora) e brevemente teremos também em Lisboa-Estoril um encontro promovido pela Citroën Portugal.  Falhamos os dois primeiros – vamos tentar ir ao terceiro, se a disponibilidade o permitir.

O projecto para preparar a carrinha para a nossa viagem também está encaminhado e brevemente vos daremos notícias num novo post.

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Viajar na AK 2 – Fora de Estrada

Perguntando o Caminho para Banreses

Perguntando o Caminho para Banreses

Dias depois partimos para novo desafio – visitar a aldeia de Banreses. Abandonada desde inícios do Século XX apenas sabiamos desta aldeia que se situava na área da albufeira do Azibo, freguesia de Vale da Porca, Concelho de Macedo de Cavaleiros. Fizemos-nos à estrada. Depois de um café, de umas voltas pela área, à terceira indagação lá conseguimos descobrir o caminho para o nosso destino. Ultrapassando a Ponte de Banreses (medieval), soubemos que estaríamos perto, mas íngreme caminho de terra batida impediu-nos de prosseguir em frente – apesar das tentativas a AK mostrou-se incapaz de vencer a súbida. Desiludidos, efectuávamos o percurso de regresso, procurando um caminho alternativo  que, imaginem, nos levou à própria Banreses que já não esperávamos alcançar. O povoado desapareceu quase por completo, restando algumas paredes instáveis de velhas casas e currais, sendo ainda possível reconhecer a igreja da aldeia. Missão Cumprida – vamos de regresso a casa, um pouco mais satisfeitos.

Igreja de Banreses

Igreja de Banreses

São quase 18horas quando chegamos a Rossas, a pouco mais de 20km do nosso destino. Decidimos parar e tirar fotografias à velha estação – abandonada e em ruínas (começarão certamente a antever o nosso fascínio por coisas abandonadas…). Ao arrancar, temos à nossa frente um caminho de terra batida sobre o que fora o percurso da Linha do Tua. A dúvida põe-se e rapidamente se dissipa: a Nacional ou a Linha?! A Linha. Não conhecíamos o percurso. Sabíamos apenas que à nossa frente iríamos encontrar a Sortes e que deveríamos regressar à estrada no Remisquedo, onde a linha cruzava a EN antes de atravessar uma fantástica ponte de ferro que não poderíamos transpor. Quinhentos metros depois de iniciar o percurso, somos novamente forçados a tomar uma decisão: temos perante nós um túnel ferroviário (cujo estado de conservação, dimensão e percurso desconhecíamos – hoje posso informar que está em bom estado, tem 155m e é o mais longo de todo o percurso da Linha do Tua – o Túnel de Arufe). Fomos em frente, atravessamos o túnel em S, repleto de escuridão.

Túnel de Arúfe - 155m - Lado Norte (a saída)

Túnel de Arúfe - 155m - Lado Norte (a saída)

A antiga linha seguia bordeando as encosta da Serra de Nogueira oferecendo um fantástico panorama do concelho de Bragança – verdadeiros postais do Nordeste Transmontano. Depois de cruzar Sortes o caminho degrada-se (será certamente menos utilizado). Há ainda muita brita no piso e as giestas invadem progressivamente o trilho. É já noite quando encontramos novo túnel à nossa frente – o pior é que da entrada parece-nos ver que a saída está obstruída por vegetação. “Bem… Vamos voltar para trás…” Marcha atrás engrenada, arranco.. Zztztztztztztztz As rodas patinam no piso de lama… “Pois… Para trás não vamos…” Novamente em primeira, acelero e arranco lentamente.. Consigo vencer os primeiros metros e embalado consigo entrar no túnel. É o único no percurso que conserva a quase totalidade das travessas, pelo que a travessia dos 136m se faz um pouco aos solavancos. Do outro lado do túnel a vegetação não era tão assustadora como parecia e lá transpusemos os últimos metros do percurso, sem parar para não atascar (numa visita posterior percebi que toda aquela água provém de uma nascente aberta pelo canal ferroviário e que na ausência de drenagem inunda os metros que antecedem e sucedem o túnel do Remisquedo). Minutos depois estávamos na antiga passagem de nível do Remisquedo – onde tomamos a estrada nacional de regresso a Bragança.

Assim, ficou provado que AK está habilitada para pernoitar (como já vimos no primeiro post) mas também a conduzir-nos a aventuras, por percursos alternativos e muitas vezes improvisados e desconhecidos. A ideia agradou e queremos agora repetir. Ah!.. A depois disto a AK precisou de um banho…

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Viajar na AK – 1…

Desde que foi “ressuscitada” em 2002 (havemos de postar sobre isso), a AK não teve muitas oportunidades para viajar… Contas feitas, tem no curriculum da nossa amiga encontrávamos apenas o I e o II Encontros 2CV de Bragança (a jogar em casa) e uma viagem à Serra da Estrela, depois de 69 000km ao serviço do gado ovino (segundo as escassas informações que dispomos,  a nossa amiga vivia numa quinta, desempenhando diversas tarefas de transporte de palha e animais, até ter sido encostada numa sucata, já nos anos 90).

Podemos ainda acrescentar a viagem ao VI Festival Intercéltico de Sendim (2005), de que já falamos. No seu regresso às Terras de Miranda foi recompensada com um passeio um pouco mais extenso, e outros que se lhe seguiram. Assim, depois do Festival, transportou-nos a um fantástico repasto, ali bem perto – Palaçoulo – onde desfrutamos da verdadeira Posta à Mirandesa. Depois de almoçar dirigimos-nos a Miranda do Douro, para uma rápida visita à cidade das Arribas, para partir logo a seguir a caminho de Bragança (enfrentando um vento forte que dificultou bastante o trabalho da AK). A Estrada Nacional 218 levou-nos a Vimioso e Argozelo onde fizemos nova paragem para espreitar o antigo campo mineiro, hoje completamente descaracterizado.

A visita lembrou-nos um local idêntico, já familiar de outras aventuras – as Minas da Ribeira, situadas a escassos quilómetros, mas do outro lado do Rio Sabor. Relatos recentes deram-me conta da descaracterização do local com a destruição das principais estruturas que atestavam o passado da indústria abandonada.  Nada como uma visita para o comprovar, o que nos obrigou a mudar de trajecto para seguir por uma estrada municipal (recentemente asfaltada) até ao Santuário de S.Bartolomeu e depois até ao Rio Sabor, onde termina o asfalto termina com a descida, para iniciarmos a escalada da pronunciada pendente de um caminho de terra batida até Coelhoso e daí nova descida até às Minas. O panorama que encontramos tem tanto de desolador como de cínico uma vez que os autores da obra se atrevem a denomina-la (e anuncia-la) como “requalificação”. Como a hora ia avançada a visita foi breve e pouco depois estávamos de regresso à estrada a caminho de Bragança.

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A descoberta…

X Festival Intercéltico de Sendim – Miranda do Douro – Portugal

Cinco anos fazem de mim um habituée do Intercéltico – mas este ano conciliei pela primeira vez duas “acompanhantes” – A AK e a Ana, que pela primeira vez coincidem no Planalto.

A AK estreou-se pela primeira vez há quatro anos, ano em que foi a estrela do acampamento – foi mesmo a “estrela guia” para muitos festivaleiros que, incautos procuravam a sua tenda na escuridão das já longa noite “É por aqui, está ali o Citroën!…”. Foi a primeira experiência campista da AK.

A Ana veio pela terceira vez.  Desta feita preferimos trocar o chão duro da tenda (a que a Ana nunca se habituou) pelo piso canelado da AK, estratégicamente estacionada próximo do recinto do Festival.

A acomodação é precária e simples – limitamos-nos a resguardar a cabina dos olhares indiscretos do exterior e a estender colchões e sacos cama – também a estadia é breve, visto que no dia seguinte estaremos de volta a casa. Pior para mim que não caibo – vou ter de dormir com os joelhos dobrados…

Depois dos Concertos e da ronda pelas festividades e animação locais – que este ano foram mais fracas – eis-nos a disfrutar da nossa estadia. Resultado: Uma noite bem dormida. PROVA SUPERADA.

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